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GOVERNO DO ESTADO INAUGURA NOVA BASE DA UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DO SAMU EM SÃO MIGUEL DO OESTE

O Governo do Estado inaugurou nesta sexta-feira, 09, a nova Unidade de Suporte Avançado (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em São Miguel do Oeste. Com investimento de R$ 300 mil, a base está situada em um novo imóvel, que passou por obras de adequação e melhorias para atender às especificações do Ministério da Saúde.

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A secretária de Estado da Saúde, deputada federal Carmen Zanotto, destacou que nova sede vai dar melhores condições de trabalho para as equipes e que o SAMU vai reativar a Unidade de Suporte Básico (USB) em São Miguel do Oeste. A USB tem gestão compartilhada com o município. “Dar melhores condições de trabalho significa ampliar o atendimento para a população e garantir um ambiente confortável e de qualidade aos profissionais que têm como missão salvar vidas”, completou a secretária.



A USA dividia espaço com o Corpo de Bombeiros Militar no município. A base de São Miguel do Oeste atende à macrorregião Extremo Oeste, que conta ainda com Unidades de Suporte Avançado em Chapecó e Xanxerê. A USA é a UTI móvel do SAMU. É equipada com aparelhos e equipamentos semelhantes aos da UTI hospitalar e têm uma equipe formada por condutor socorrista, médico e enfermeiro.


A nova base tem espaços mais adequados para as equipes do serviço, como sala de reuniões e de treinamento.


“Desde que a Fahece assumiu o contrato de gestão do SAMU/USA em Santa Catarina, temos feito um trabalho intenso de adequação, revitalização e ampliação das bases em todo o Estado. A nova unidade de São Miguel do Oeste vai garantir melhores condições de trabalho e segurança para nossa equipe e, consequentemente, para a população”, afirma a diretora do SAMU/Fahece, Carla Birolo Ferreira.


O prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan, o vice-prefeito Edenilson Zanardi, e o secretário de Saúde do Município Alfredo Spier também estiveram presentes no ato.

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SAMU DE SANTA CATARINA ATENDE MAIS DE 20 MIL CHAMADAS EM APENAS NOVE DIAS

Com a chegada do verão e o aumento significativo dos turistas no estado, as equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 192 estão dobrando a atenção para garantir atendimento a todos que procuram pelo serviço de urgência e emergência, por meio do número de telefone 192. Do dia 24 de dezembro de 2023 a 1° de janeiro de 2024, as Centrais de Regulação do SAMU receberam 20.920 ligações em todo o estado.

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A região que mais recebeu chamadas foi a Grande Florianópolis, com 3.940 ligações; seguida pela Norte/Nordeste (localizada em Joinville), com 3.843; Sul (em Criciúma), com 3.222; Vale do Rio Itajaí (em Blumenau), com 3.197; Foz do Rio Itajaí (em Camboriú), com 2.975; Extremo-Oeste (em Chapecó), com 1.765; Planalto Serrano (em Lages), com 1.191; e Meio-Oeste (em Joaçaba), com 787 ligações. Entre as principais ocorrências estão os casos clínicos relacionados a situações de afogamentos, mal-estar, convulsão, abuso de bebidas alcoólicas e traumas leves.


O Governo do Estado através da operação Estação Verão, tem intensificado o cuidado e atenção à movimentação da população durante o período de férias. Com o aumento do fluxo de veículos nas rodovias os riscos de acidente tem aumentado, as regiões litorâneas também são uma preocupação devido ao grande número de pessoas circulando ao mesmo tempo.


“Nossas Centrais de regulação trabalham orientando a população e enviando recursos de saúde caso o médico regulador julgue necessário, de acordo com protocolos de atendimento já estabelecidos. Ao ligar para o SAMU, mantenha a calma e repasse o maior número de informações necessárias sobre localização da ocorrência e condições da pessoa que precisa de atendimento. Assim, o nosso trabalho pode ser feito de forma mais rápida e direcionado para casos que realmente necessitam de uma ambulância”, orienta Marcos Antonio Fonseca, superintendente de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina.

Daniela Melo 

Assessora de Comunicação SAMU SC

SES SEGUE PRESTANDO ASSISTÊNCIA VITAL ÀS VÍTIMAS DAS ENCHENTES EM SANTA CATARINA

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) por meio das equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) continuam mobilizadas para prestar apoio e atendimento às vítimas das fortes chuvas em Santa Catarina.

Além do atendimento com chamadas recebidas pelo telefone 192, equipes do SAMU estão realizando plantões no Grupo de Respostas e Ações Coordenadas (GRAC) na Defesa Civil, desde o dia 5 de outubro.

As equipes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) junto com o SAMU montaram uma força-tarefa para mudar o local da Central de Regulação de Urgência (CRU) de Blumenau, que corria o risco de ser inundada pelas enchentes. O trabalho da CRU é essencial para garantir os atendimentos de pacientes em situações de emergências.

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Nas áreas alagadas, onde as estradas permanecem bloqueadas e há possibilidade de deslizamentos de terra, a SES reforçou o suporte à saúde com o envio de dois helicópteros (Arcanjos) para a região do Alto Vale do Itajaí. O serviço aeromédico em colaboração com as equipes aéreas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar estão realizando as transferências de pacientes que necessitam de hemodiálises e outros tratamentos, gestantes também foram transferidas. Medicamentos e insumos hospitalares também estão sendo enviados para os municípios via aérea e terrestre.

“Conseguimos atender todos os casos de pacientes de urgência e emergência e de atenção básica, que ficaram sem posto de saúde e hospital. Agilizamos uma casa de apoio em Rio do Sul para cuidar de pacientes que precisavam de quimioterapia e hemodiálise e não podiam parar com o tratamento”, explica o diretor do Atendimento Pré-hospitalar Móvel, Dionísio Medeiros.

Todo o trabalho está sendo desenvolvido para garantir a assistência médica à população catarinense. “Nossa prioridade são as pessoas, nenhum paciente irá ficar sem realizar o seu tratamento ou receber a sua medicação. A Saúde segue atenta e contribuindo ativamente de todas as ações que estão sendo realizadas pelo governo do Estado”, ressalta a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação

SAMU Santa Catarina

SAÚDE PROMOVE DEBATE SOBRE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

A Superintendência de Urgência e Emergência (SUE), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), promoveu uma mesa de debate "Prevenção e Manejo da Tentativa de Suicídio” na última sexta-feira, 29, na Escola de Saúde Pública de Santa Catarina. O evento reuniu profissionais de diversas áreas e foi fundamental para reforçar ações preventivas e identificar comportamentos que denotam o auto-extermínio.


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O suicídio é uma importante causa de morte no Brasil e no mundo. Em Santa Catarina, até 4 de setembro de 2023, foram notificados 580 suicídios, sendo a maioria 76% (443) do sexo masculino, de acordo com os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). “Perder uma pessoa para o suicídio é uma falha. Onde erramos? No SAMU a tentativa de suicídio ocupa o quarto lugar em motivos por atendimento. Precisamos mudar este cenário, modificar nosso atendimento para ter sucesso nessas demandas”, comenta Carlos Marsaro, médico coordenador do SAMU e especialista em psiquiatria.

Para ele uma das alternativas para evitar o suicídio é saber ouvir o solicitante, entender o que causou o sofrimento, avaliar a gravidade do caso e ter uma boa dose de empatia. “Uma escuta bem-feita pelos profissionais de saúde ou qualquer pessoa, mesmo que não tenha conhecimento, propicia ajuda para encaminhar a pessoa com problema a um lugar ideal para começar o tratamento. O suicídio é 100% evitável se a abordagem for correta. Nosso compromisso é conseguir um desfecho feliz”, explica Carlos.

Existem casos de tentativa de suicídio que envolve arma de fogo ou arma branca. Nestas circunstâncias é acionado o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Wanderson Fortes, negociador do BOPE que trabalha com gerenciamento de crises, acredita que a melhor técnica é escutar e acalmar a pessoa em surto. “Nestas situações não podemos fazer ameaças, não inferioriza-lo, identificar motivações, valorizar qualidades, mencionar pessoas queridas, mostrar alternativas além da morte e conceder o que for pedido, são procedimento que ajudam a pessoa a desistir do ato”, ressalta ele.

Falar sobre prevenção ao suicídio é crucial, mas também pode ser um assunto delicado. De acordo com o psiquiatra Matheus Steglich, reduzir o estigma associado à saúde mental é essencial para encorajar as pessoas a procurarem ajuda sem medo de julgamento. “Considero que a psiquiatria tem grande contribuição para propiciar os meios para tratar as pessoas que procuram acesso. Precisamos sair do consultório e nos aproximar mais da sociedade, utilizando nosso conhecimento para salvar vidas”.

A conscientização é a chave para a prevenção. Desmistificar o tema, promover a empatia e criar ambientes onde as pessoas se sintam à vontade para compartilhar seus sentimentos são passos importantes. Assim como educar as comunidades sobre os sinais de alerta, promover a escuta ativa e fornecer recursos acessíveis para quem precisa. O suicídio pode ser evitado se houver um esforço coletivo envolvendo todos nós e lembrar que sempre há ajuda disponível.

Também participaram do debate o capitão Raniel Pinheiro, do Corpo de Bombeiros Militar, e Ludmila Malta, subcoordenadora de Integridade em Saúde da Diretoria de Atenção Primária à Saúde da SES/SC.

Centro de Valorização da Vida

Um importante aliado na prevenção do suicídio é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional gratuitamente, de forma voluntária, 24 horas por dia, pelo telefone 188. Também é possível ser atendido por e-mail ou chat, pelo site da instituição (www.cvv.org.br).

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação

SAMU Santa Catarina

ENGASGO EM CRIANÇAS E BEBÊS SÃO COMUNS, MAS PODEM SER PERIGOSOS: SAIBA COMO AGIR NESTAS SITUAÇÕES

Mais comum do que pensamos, os engasgos ocorrem em diversas fases da vida, mas na infância, principalmente até os 3 anos de idade, podem ser frequentes e perigosos, além de ser uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil. Em Santa Catarina, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu 495 ocorrências em crianças de 0 a 13 anos, em 2022. Este ano, até 24 de setembro, já foram registradas 350 ocorrências com a mesma faixa etária.

O engasgo é quando um corpo estranho entra na traqueia (líquido ou sólido) causando uma interrupção total ou parcial da passagem do ar respirado. Em bebês, ocorre principalmente por líquidos, em crianças maiores, por sólidos como alimentos (salsichas, balas, amendoins, pipocas) e pequenos objetos (partes de brinquedos, botões, etc). De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a aspiração de corpo estranho é observada principalmente nas crianças na faixa etária de 1 a 3 anos.

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Geralmente alguns sinais dão indicativo que a criança esteja engasgada, tais como tosse, agitação, dificuldade de respirar, a cor roxa ao redor dos lábios e as mãos no pescoço, como se estivesse sufocada são sugestivos do bloqueio das vias aéreas. Algumas vezes, ela pode emitir sons respiratórios agudos ou ausência de som.

No momento em que uma pessoa se deparar com essa situação, tecnicamente chamada de Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE), deve ligar de imediato para o SAMU 192. Enquanto ocorre o deslocamento da ambulância até o local de atendimento, algumas ações não devem ser realizadas e outras podem ser feitas para salvar a vida da criança.

“Se a criança ou o bebê estiverem engasgados e conseguirem tossir, a recomendação é não chacoalhar, não bater nas costas, não virar de ponta cabeça e não tentar tirar o objeto da boca principalmente se não estiver vendo. O ideal é retirar com a mão objetos ou secreção que conseguimos visualizar”, explica o enfermeiro Luciano da Silva Costa, especialista em urgência e emergência.

A criança deve ser mantida em posição confortável. A tosse é a melhor chance de expelir o objeto que provocou o engasgo e indica que a criança está respirando. Se a pessoa interferir de outras formas, o objeto pode se deslocar e piorar a situação com uma obstrução completa, impedimento a respiração. Nos engasgos com objeto sólido, pode ocorrer obstrução total da passagem do ar pelas vias aéreas e assim haverá impedimento da entrada e saída de ar. Neste caso a criança ou o bebê não emitem qualquer som vocal e apresentam os lábios e pele arroxeados.

“É imprescindível saber como agir numa situação destas. Qualquer pessoa pode salvar a vida de um bebê ou criança engasgados, sabendo o que fazer. Quanto mais rápido for o socorro, mais chances da vida ser salva”, reforça o enfermeiro Luciano.

Medidas de prevenção para a ocorrência de engasgo em crianças pequenas também devem ser tomadas:

Supervisionar sempre sua alimentação;
Cortar os alimentos em pedaços bem pequenos e ensinar as crianças a mastigá-los;
Não alimentá-las enquanto correm, andam, brincam ou estejam deitadas. Não alimentar no carro em movimento;
Não colocar alimentos na boca de uma criança chorando. Orientar que ela não deve falar enquanto mastiga;
Não comprar brinquedos com partes pequenas e manter objetos pequenos fora do alcance das crianças;
Evitar adereços como pulseiras, berloques e medalhas nos braços dos bebês;
Seguir a recomendação da embalagem dos brinquedos com relação à idade ideal para aquisição (regulado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO)

 

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação 
SAMU Santa Catarina

 

AVISO DE PAUTA: SAÚDE PROMOVE DEBATE SOBRE PREVENÇÃO E MANEJO DE TENTATIVA DE SUICÍDIO

A Superintendência de Urgência e Emergência (SUE) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) convida para a mesa de debate "Prevenção e Manejo da Tentativa de Suicídio". O evento é voltado a profissionais da área da saúde que trabalham no atendimento dessas demandas, buscando debater formas de prevenção e manejo.

O Setembro Amarelo é o mês dedicado à campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Em Santa Catarina, até 4 de setembro de 2023, foram notificados 580 suicídios. São casos associados à depressão, seguidos do transtorno bipolar e do abuso de substâncias.

As vagas para participação presencial já foram preenchidas, mas o evento pode ser acompanhado de forma online pelo link: https://www.youtube.com/live/lnvR8mh-F5s?si=On2OUx92gSvE64XF

Serviço

O quê: Mesa de Debate sobre Prevenção e Manejo da Tentativa de Suicídio

Quando: 29 de setembro, às 9h

Onde: Auditório da Escola de Saúde Pública de Santa Catarina. Rua Tulipas, 236, São José.

 

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação

SAMU Santa Catarina

SAMU INAUGURA NOVO SERVIÇO COM UTILIZAÇÃO DE MOTOLÂNCIAS EM ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Santa Catarina está ampliando as formas de atendimento às emergências por meio da utilização de motocicletas adaptadas. O primeiro município a receber a inovação é Itapema. O novo veículo, chamado de “motolância,” será utilizado para o atendimento pré-hospitalar (APH) em locais congestionados e de difícil acesso.

A opção pela implantação do novo serviço ocorre devido à agilidade e eficiência. “As vantagens são muitas, pois diminui o tempo de resposta da ocorrência e o custo operacional é bem menor do que o de uma ambulância”, explica Dionísio Medeiros, diretor do APH Móvel.

As motolâncias estão equipadas com o essencial para a prestação de cuidados de saúde, como desfibriladores, materiais para controle de hemorragias, equipamentos para suporte básico de vida e outros suprimentos médicos. As motos servem como apoio das Unidades de Suporte Básico (UBS) e das de Suporte Avançado (USA).

O veículo é pilotado por um técnico de enfermagem treinado para realizar o primeiro atendimento emergencial ao paciente até a chegada da ambulância tradicional ou da equipe médica avançada.

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O acionamento das motolâncias fica sob a responsabilidade da Central de Regulação de Urgências de Balneário Camboriú, e a cobertura abrange as cidades de Itapema e Porto Belo. Integrado à frota do SAMU 192, o veículo funciona todos os dias, das 7h às 19h, podendo ampliar o atendimento dependendo do caso.

Para Dionísio, as motolâncias são fundamentais ao complementar as ambulâncias tradicionais. “Com velocidade, segurança e precisão, os profissionais do serviço trabalham em situações em que alguns minutos fazem a diferença e salvam vidas”, completa.

Prefeitos, juntamente com secretários de Saúde dos municípios catarinenses que têm interesse em implantar as motolâncias, devem encaminhar a intenção por meio de um ofício para a Superintendência de Urgência e Emergência (SUE), a gim de efetivar o processo. No entanto, antes da implantação do serviço, será realizado um estudo de viabilidade e detalhamento técnico para ter conhecimento se é possível realizar o serviço no município.

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Daniela Melo

Assessoria de Comunicação

SAMU Santa Catarina

SOBREVIVENTE DE QUATRO PARADAS CARDÍACAS LANÇA LIVRO EM HOMENAGEM AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

A história do advogado José Antônio Valduga, 60 anos, que sobreviveu a quatro paradas cardíacas, rendeu um livro. Lançado em 10 de agosto, “O Milagre do Leito 32” é uma homenagem e reconhecimento ao trabalho dos médicos, enfermeiros, socorristas e profissionais envolvidos em seu resgate.

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Valduga conta no livro que estava indo para um casamento de um amigo numa casa na Costa da Lagoa, à beira da Lagoa da Conceição, em Florianópolis. O único acesso era de barco. Após subir uma escadaria de pedras, começou a sentir dores violentas nas costas: era uma parada cardiorrespiratória (PCR).

Um dos convidados, que é cirurgião gástrico, imediatamente fez a massagem cardíaca. Um bombeiro comunitário ajudou com um desfibrilador portátil. O coração pulsou, mas em seguida parou novamente. “Eu estava desacordado no chão há mais de 45 minutos sendo massageado o tempo todo e tinha tido quatro paradas cardíacas. Descer uma escadaria íngreme e escorregadia era inviável. Por isso, os convidados abriram uma clareira com uma motosserra, derrubando árvores e tirando galhos, para que o socorro do céu pudesse chegar a uma quadra de beach tennis”, explicou ele.

Para Valduga, a equipe do Arcanjo fez seu voo mais perigoso. Sob uma tempestade de verão, tiveram que pousar inclinando o helicóptero em um ângulo de 90 graus para que coubesse em um espaço restrito. A equipe composta pelo piloto Jefferson Luiz Machado, copiloto tenente Nicolas Paolo Zanella, sargento Arthur Guilherme Goulart da Silva, ambos do Batalhão de Operações Aéreas/Corpo de Bombeiros Militar de SC, o médico Deyvid Medeiros e o enfermeiro Amantino Raulino, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), agiram rápido. O médico e o enfermeiro aplicaram na veia do paciente um antiarrítmico, além de choques sobre o peito, assim o coração voltou a bater e não parou mais. Em seguida, foi levado com segurança para o Hospital Caridade, no centro de Florianópolis.

“Dia 3 de março de 2022, contra qualquer prognóstico, eu renasci. Foi uma experiência extraordinária, um verdadeiro milagre. A taxa de sobrevivência em uma PCR é de menos de 8%, e eu tive quatro paradas e não fiquei com sequelas”, comenta aliviado.

Valduga acredita que nada é por acaso, e afirma que sua vida foi salva graças ao esforço e trabalho dos profissionais envolvidos. “Considero que tive uma experiência de quase morte e agora estou mais confiante em meus propósitos, disposto a enfrentar dificuldades com leveza e honrar o dom da vida e da fé da forma mais amorosa possível”.

SAMU PARTICIPA DO 7º EXERCÍCIO SIMULADO DE AJUDA HUMANITÁRIA

A Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU de Florianópolis participou durante os dias 25, 26 e 27 de julho do 7º Exercício Simulado de Ajuda Humanitária, promovido na Grande Florianópolis. Cerca de 300 pessoas estiveram envolvidas na atividade organizada pelo Exército Brasileiro e pelo Governo do Estado. As ações simularam de maneira realista situações de resgate de vítimas em diversas situações de desastres.

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“Executamos ocorrências realísticas simulando potenciais alagamentos, transposições de rio, com múltiplas vítimas, as quais foram de demasiada importância para os integrantes, promovendo além da integração de ambos, o entendimento da atuação dos parceiros e também maior segurança das equipes, caso o Estado venha a passar por tais situações alta magnitude”, afirmou a coordenadora de Operações do SAMU/USA de Florianópolis, Rafaella Bortolassi.

De acordo com ela, a equipe da USA participou das atividades ao lado da Unidade de Suporte Básico (USB) do SAMU de Santo Amaro e Águas Mornas, além das demais entidades presentes no evento. “Como coordenadora de operações, em campo durante as ocorrências, me sinto extremamente orgulhosa e honrada pelo convite, e por ter presenciado um atendimento de excelência, alta performance, mantendo acima de tudo os princípios de humanização, eficiência, simplicidade e solidariedade”, completou.

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O Exercício Simulado é fruto de um trabalho em conjunto com diversas Instituições, como por exemplo, o Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SDC), 14ª Brigada de Infantaria Motorizada (14ª BDA INF MTZ), Prefeituras de Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas e Palhoça, Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), Polícia Científica (PCI) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Ao total, três municípios da Grande Florianópolis foram contemplados para sediarem as ações do Exercício, são eles: Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas e Palhoça.

INTER-HOSPITALAR DE SANTA CATARINA RECEBE PRIMEIRA AMBULÂNCIA PROJETADA NO BRASIL PARA ATENDIMENTO A OBESOS

Cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo são obesas, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde. O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking com mais de 4 milhões de obesos, sendo que 624 mil têm a forma grave (grau III), conforme o Ministério da Saúde. Tendo em vista esse cenário e para garantir o atendimento eficiente e de qualidade à pessoa obesa, a Superintendência de Urgência e Emergência (SUE), através do serviço da SC Inter-hospitalar, recebeu a primeira ambulância projetada especificamente para o transporte de pacientes obesos graves entre unidades hospitalares de todo o Estado.

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Foto: Divulgação Ascom/SES/SC

Para melhor acomodar o paciente obeso e fazer o transporte com segurança, a ambulância inclui a liberação de espaço interno e uma maca biarticulada, ou seja, com sistema independente de retração das pernas, que proporciona menor esforço no momento de colocá-la ou retirá-la no veículo. A maca também é mais ampla e com a capacidade de suportar peso de 300 Kg, com margem de segurança até 600 kg. Além disso, o veículo não tem armários laterais e possui dois acentos que podem ser recolhidos automaticamente, liberando mais espaço para a circulação da equipe ao redor do paciente.

No dia 1º de agosto, em Florianópolis, foi realizado o primeiro transporte com sucesso. Um paciente obeso, de 29 anos, estava internado no Hospital Governador Celso Ramos em estado grave e foi levado para a UTI do Hospital Nereu Ramos, ambos localizados no Centro da cidade.

O socorrista Bruno Ouriques, que atuou no transporte do paciente, conta que a nova unidade facilitou muito seu trabalho. “Com a nova ambulância ficou mais prático para mim e mais confortável para o próprio paciente. Isso representa mais qualidade no atendimento para o transportado e para a equipe, porque uma viatura comum não suporta o tamanho e o peso da pessoa obesa”.