SERVIÇOS

AEROMÉDICO:

O Médico Regulador de Voo, pertencente ao quadro do SAMU Aeromédico de SC. Desempenha trabalho minucioso e vital, pois é quem fará a ligação entre os pedidos de voo que entram da Secretaria de Estado da Saúde de SC (SES/SC) para atender pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), verificando apoios locais do hospital de origem e destino, vaga dos leitos, se os exames médicos estão todos condizentes para que a pessoa possa ser transportada com segurança, se não há algum grau de patógeno que possa contaminar a equipe de voo etc e, em paralelo, a todo o momento estará em contato com os pilotos de voo do dia para verificar itens como, se a meteorologia está propícia para o voo, aeroportos mais próximos para pouso etc.

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Os Arcanjos poderão ser acionados pela Central de Regulação do SAMU, Central Estadual de Regulação de Transferências Inter Hospitalares (Cerinter), SC Transplantes e demais instituições ou pessoas responsáveis pelo atendimento de urgência e emergência de SC e de outros Estados. Os acionamentos devem ser via rádio ou por telefone. Demais formas poderão ser utilizadas em complemento ao acionamento para repasse de informações complementares ao acionamento.

Eles irão coletar o máximo de informação possível (natureza da ocorrência, apoio no local, situação geral da vítima e, demais informações pertinentes de acordo com a natureza da ocorrência), em especial o local exato da ocorrência com a coordenada geográfica ou, se for ocorrência de transporte aeromédico, o piloto deverá coletar as informações referentes a localização da ocorrência (de onde - para onde) para verificar a logística do transporte relacionada a operação (alcance de voo, necessidade de reabastecimento), coordenações necessárias nos aeroportos, meteorologia, dentre outros aspectos da operação.

Os atendimentos de urgência ou emergência, tendo em vista um perigo imediato ou grave risco de vida de pessoas, a intervenção do SAMU Aeromédico de SC não pode ser adiada, suspensa ou não realizada. Caracterizam-se como atendimentos primários ou secundários, além de ameaças ao meio ambiente.

Por ocorrências primárias se entende que são aquelas em que há risco iminente de vida ou de agravamento do quadro se não tratada brevemente e na qual o tempo resposta poderá ser significativo para o resultado do atendimento, independente de estar assistido ou não por equipe de suporte avançado (exemplos: afogamentos, acidentes de trânsito, paradas cardiorrespiratórias, infarto agudo do miocárdio), além de buscas, resgates, combate a incêndios florestais etc. Estas missões são eminentemente realizadas pelos helicópteros (aeronaves de asa rotativa), sendo a atual frota composta pelos “Arcanjos” 01 e 03. A saber, o Arcanjo-01 fica baseado em Florianópolis, no aeroporto internacional Hercílio Luz, e o Arcanjo-03 fica baseado em Blumenau, no aeroporto Quero-Quero.

Já as ocorrências secundárias são aquelas na qual o paciente já se encontra assistido por equipe de suporte avançado, fixo ou móvel. Embora ainda dependente de tempo, o quadro do paciente é estável e o emprego da aeronave viabiliza um ágil encaminhamento a um serviço de saúde de maior complexidade e adequação ao seu caso. Estas missões são eminentemente realizadas pelos aviões (aeronaves de asa fixa), sendo a atual frota composta pelos “Arcanjos” 02, 04 e 06. Todos os aviões ficam baseados em Florianópolis, no aeroporto internacional Hercílio Luz, pois são aeronaves cuja performance permite cruzar o estado em 01h30 de voo, o que facilita a logística da operação por parte da gestão de pessoal e de manutenção da frota.

As missões de Ajuda Humanitária (MAH) consiste nos transportes aéreos de pacientes, medicamentos, órgãos/tecidos vitais, vacinas, mantimentos, dentre outros, geralmente efetuados de inopino e utilizando-se os recursos previamente disponíveis. Neste tipo de missão, por exemplo, já foram realizados mais de 200 voos transportando órgãos e/ou mantimentos como vacinas, operação esta praticada em larga escala no período da pandemia do COVID-19, pois foi um período de corrida contra o tempo para atender o mais rápido possível os municípios do interior.

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NEU:

NEU Núcleo de Educação em Urgências desenvolve programas de capacitação e cursos específicos na área de urgência, com base em diretrizes e protocolos reconhecidos, a fim de aprimorar as habilidades e conhecimentos dos profissionais de saúde envolvidos no atendimento de emergências. As atividades abrangem uma ampla gama de temas relacionados ao atendimento emergencial para as unidades e profissionais que atuam nas portas fixas e móvel de urgência.

Além de fornecer treinamento teórico e prático, a NEU também desempenha um papel importante na atualização de protocolos e diretrizes de atendimento emergencial, fundamentais para garantir que os profissionais atuem de acordo com as melhores práticas e padrões de qualidade durante o atendimento.

 

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COMO INGRESSAR NO SAMU:

Gostar de ajudar o próximo e salvar vidas. Lidar diariamente com situações de urgência, como casos de acidente de trânsito, afogamentos ou suspeita de infarto. Esse é o desafio de quem escolher o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) para trabalhar. A equipe de serviço de saúde pré-hospitalar presta atendimento de primeiros socorros a qualquer hora.

Quem tem interesse em ingressar no serviço, deve considerar o ritmo intenso de trabalho em socorrer e cuidar de pessoas. O SAMU oferece oportunidades para profissionais com diferentes níveis de escolaridade, como o médio, técnico e o superior. As qualificações para ingressar no SAMU variam de acordo com o cargo. Em geral, todos os colaboradores que fazem parte da equipe precisam passar por treinamentos específicos de APH (Atendimento Pré-hospitalar).

Os profissionais do SAMU trabalham em três tipos de Unidades de Atendimento Móveis, entre elas, as Centrais de Regulação de Urgência (CRU), ambulâncias e os Helicópteros. Na CRU chegam todos os chamados de urgência e emergência da população, que ligam para o telefone 192. A CRU conta com uma estrutura física constituída por profissionais capacitados em regulação dos chamados telefônicos, que registram o chamado e coletam informações a cerca da última vítima. Fazem parte da equipe do CRU:

  • Médico Regulador: médicos especialista em emergência que, com base nas informações colhidas dos usuários, são os responsáveis pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos meios disponíveis e necessários para responder a tais solicitações, utilizando-se de protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de saúde do sistema necessário ao adequado atendimento do paciente;
  • Rádio Operador: profissional de nível médio habilitado a operar sistemas de radiocomunicação e realizar o controle operacional da frota de veículos de emergência;
  • Técnico Auxiliar de Regulação Médica: profissional de nível técnico habilitado a prestar atendimento telefônico às solicitações de auxílio provenientes da população, nas centrais de regulação médica, devendo anotar dados básicos sobre o chamado (localização, identificação do solicitante, natureza da ocorrência) e encaminhar a solicitação para o médico regulador. As ambulâncias realizam o atendimento e levam os pacientes de forma segura e eficiente, com os mais modernos equipamentos médicos e tecnologia, para UPAs e hospitais (públicos ou privados). O SAMU conta com dois tipos viatura: a Unidade de Suporte Básico (USB) e a Unidade de Suporte Avançado (USA UTI MÓVEL). As USBs atendem a casos de menor complexidade e contam com equipamento básico de suporte à vida. Neste caso, a equipe é formada por:
  • Condutor Socorrista: é necessário possuir CNH categoria D, e pelo menos seis meses de experiência como condutor. Além de dirigir o veículo, o profissional precisa ter conhecimento de ações básicas no suporte à vida, como reanimação cardiopulmonar e imobilização.
  • Técnico em enfermagem: presta os cuidados necessários aos pacientes atendidos pela USB. Para atuar nesta função precisa ter registro no COREN (Conselho Regional de Enfermagem) como Técnico de Enfermagem e conhecimento sobre atendimento pré-hospitalar.

Em relação as USAs, que possuem aparelhos e equipamentos semelhantes aos da UTI hospitalar, têm sua equipe composta por condutor socorrista, médico e enfermeiro.

  • Médico: responsável pelo atendimento necessário a estabilização do paciente, no local do evento e durante o transporte;
  • Enfermeiro: responsável pelo atendimento de enfermagem necessário para o cuidado e estabilização do paciente, no local do evento e durante o transporte; As unidades aéreas (Arcanjos), que têm a parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, são utilizadas em casos de atendimento de difícil acesso ou necessidade de remoção rápida ou de longa distância. A equipe do helicóptero é composta por enfermeiro com especialidade em medicina aéreo espacial e o médico especializado em transporte e resgate aéreo, além do piloto, co-piloto e tripulante do Corpo de Bombeiros Militar.

Para ingressar no SAMU depende da função escolhida. Nas USAs, o Médico Intervencionista (ambulância), Enfermeiro e o Socorrista, que são contratados pela FAHECE, prestam um processo seletivo, assim como, o Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM) e o Rádio Operador também. Quem tiver interesse na vaga de Médico Regulador é preciso fazer o Processo Seletivo Simplificado oferecido pela Secretaria de Estado da Saúde. Já nas USBs, o Socorrista e o Técnico de Enfermagem passam por processo seletivo ou concurso público que fica a cargo do Município de atuação de cada unidade. Faça sua inscrição no site: www.fahece.org.br/trabalhe-conosco

QUANDO NÃO CHAMAR O SAMU 192

  • Febre prolongada;
  • Dores crônicas;
  • Vômito e diarréia;
  • Côlicas renais;
  • Dor de dente;
  • Troca de sonda ou curativo;
  • Corte com pouco sangramento;
  • Entorses;
  • Transportes inter-hospitares de pacientes de convênio;
  • Transporte para consulta médica ou para realizar exames;
  • Transporte de óbito;
  • Nos casos sem características de urgência ou emergência, ou mesmo em urgências de baixa complexidade, o paciente pode receber atendimento na Unidade Básica de Saúde ou UPA mais próximas.

QUANDO CHAMAR o SAMU 192:

quando chamar samu

  • Na ocorrência de problemas cardio-respiratórios;
  • Intoxicação medicamentosa e envenenamento;
  • Queimaduras graves; Na ocorrência de maus tratos;
  • Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto;
  • Em tentativas de suicídio; Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito;
  • Quando houver acidentes/traumas com vítimas;
  • Afogamentos; Choque elétrico; Acidentes com produtos perigosos;
  • Suspeita de Infarto ou AVC/Derrame (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns);
  • Agressão por arma de fogo ou arma branca (faca, facão, foice, etc);
  • Soterramento, Desabamento;
  • Crises Convulsivas;
  • Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.

UNIDADES MÓVEIS (FOTO USB e USA)

usaAs ambulâncias do Samu ajudam a transportar pacientes de forma segura e eficiente para UPAs e hospitais(públicos ou privados). É importante ressaltar que esse transporte é equipado com os mais modernos equipamentos médicos e tecnologia para garantir que os pacientes recebam o melhor atendimento durante o trajeto. Basicamente temos dois tipos de ambulâncias: a Unidade de Suporte Básico (USB) e a Unidade de Suporte Avançado (USA). As Unidades de Suporte Básico (USB) atendem a casos de menor complexidade e contam com equipamento básico de suporte à vida. Neste caso, a equipe é formada por condutor socorrista e técnico de enfermagem.

Já as Unidades de Suporte Avançado (USA) são equipadas com aparelhos e equipamentos semelhantes aos da UTI hospitalar e têm sua equipe formada por condutor socorrista, médico e enfermeiro. Para dar suporte terrestres, contamos com unidades de suporte avançado aéreas "helicópteros e aviões", em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, que são utilizadas em casos de atendimento de difícil acesso ou necessidade de remoção rápida ou de longa distância. As equipes das aeronaves, são compostas por médicos e enfermeiros do SAMU, além da tripulação do Corpo de Bombeiros. Em Santa Catarina temos 26 USAs, 95 USBs, 02 Helicópteros (asa rotativa) 02 aeronaves asa fixa.

CENTRAL DE REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS

A Central de Regulação de Urgência – CRU, é o lugar onde chegam todos os chamados de urgência e emergência da população, que liga para o telefone 192. A CRU conta com uma estrutura organizacional constituída por profissionais capacitados em regulação dos chamados telefônicos, que demandam orientação por meio da classificação e priorização das necessidades de assistência em urgência. Em Santa Catarina, o SAMU conta com 08 (oito) CRU’s, uma em cada mesorregião do estado, tais como: CRU Grande Florianópolis, CRU Norte/Nordeste, CRU Sul, CRU Vale do Rio Itajaí, CRU Foz do Rio Itajaí, CRU Planalto Serrano, CRU Meio-oeste, CRU Extremo oeste.

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As Centrais de Regulação têm um papel muito importante para o resultado efetivo do atendimento à pessoa que está em situação de urgência em saúde. No caso de envio de uma ambulância para prestar o socorro, a CRU acompanhará o atendimento até seu término, apoiando as equipes quando necessário e preparando a recepção adequada do paciente no hospital ou em outra instituição de saúde, ou até mesmo na própria residência uma vez que todo processo de regulação e atendimento no local são executados por profissionais de Saúde.