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Secretária de Estado da Saúde inaugura nova base da Unidade de Suporte Avançado do SAMU em Palhoça

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) inaugurou nesta sexta-feira,15, a nova base da Unidade de Suporte Avançado (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Palhoça. Com investimento de cerca de R$ 450 mil, o imóvel passou por reformas, ampliação da infraestrutura e melhorias no mobiliário, além de adequações para atender aos novos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde e ANVISA.

nova base samu palhoca

A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, considerou que nova sede representa um avanço, tanto para garantir melhor atendimento à população, quanto para oferecer mais condições de trabalho para as equipes do SAMU. “Este ofício é de extrema importância, pois todos os dias várias vidas são salvas. Por isso, o governador Jorginho Mello se esforça para fortalecer o serviço e sempre dar melhor ambiente de trabalho”, ressaltou a secretária.

Ela também comentou que duas ambulâncias serão substituídas para proporcionar a segurança necessária aos profissionais e aos pacientes, e duas motolâncias vão integrar a frota para chegar mais rápido no atendimento, na Grande Florianópolis. “Além disso, em breve duas aeronaves estarão disponíveis no estado. Uma na Capital catarinense e outra no Meio Oeste para atender o Planalto Serrano e o Extremo Oeste e com isso diminuir o tempo de deslocamento das nossas equipes”, informa Carmen.

“Nós trabalhamos incansavelmente para fazer o mapeamento de todo o estado e para saber a necessidade de cada equipe. A entrega e uma nova base representa um reconhecimento do nosso trabalho e uma garantia da qualidade em dar assistência prestada no serviço de urgência e emergência. Só neste primeiro trimestre a USA de Palhoça já atendeu mais de 250 ocorrências, por isso se faz a necessidade do equipamento na cidade”, destacou o Superintendente de Urgência e Emergência, Marcos Antônio Fonseca.

Hoje Santa Catarina conta com 27 Unidades de Suporte Avançado(USAs). Sendo duas em Florianópolis, uma em São José e outra na Palhoça. Já as Unidades de Suporte Básico (USBs) são 20 na Grande Florianópolis.

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Daniela Mello
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde

SAMU DE SANTA CATARINA TEM REDUÇÃO DE 47% NO NÚMERO DE TROTES NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2023

A Central de Regulação de Emergência (CRU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) recebeu 7.341 ligações classificadas como falsas emergências, no segundo semestre de 2023. Se comparado ao primeiro semestre do mesmo ano, quando foram registrados 13.800 ligações, teve uma redução de 47%. As cidades que tem menos registros de trotes são Joaçaba, Lages e Chapecó.

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Os números confirmam que os trotes diminuíram devido as intensificações das ações e propagandas educativas divulgadas pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde. O programa EducaSAMU, por exemplo, já contemplou mais de 42 mil alunos, do Ensino Fundamental I e II e Ensino Médios, de 343 instituições, em 2023. O programa possui pedagogas nas oito macrorregiões de saúde, as quais realizam visitas nas escolas palestrando sobre os riscos do trote, acionamento correto do SAMU ao ligar o número 192, e sinais iniciais de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).

Apesar da diminuição dos trotes, o SAMU catarinense segue alertando a população, que este tipo de brincadeira pode custar a vida de uma pessoa, além de prejudicar o trabalho dos profissionais envolvidos. “Congestionar a linha telefônica ou encaminhar uma ambulância para uma falsa solicitação de emergência, diminui o recurso disponível e atrasa o socorro a quem de fato precisa”, ressalta Marcos Antônio Fonseca, Superintendente de Urgência e Emergência.

Passar trotes aos serviços de emergência é um crime previsto pelo artigo 266, do Código Penal Brasileiro, e o infrator pode pegar de um a seis meses de detenção. Além disso, crianças e adolescentes também podem ser punidos. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), esse tipo de ligação é um ato infracional gravíssimo e quem o comete deve ser encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude para que sejam aplicadas as medidas socioeducativas.

“Os trotes consomem recursos valiosos, como tempo, dinheiro e equipamentos médicos, que poderiam ser direcionados para situações reais de emergência”, explica Dionísio Medeiros, diretor do Atendimento Pré-Hospitalar Móvel. Dionisio destaca que enquanto as equipes estão ocupadas com trotes, alguém com uma emergência médica real pode não receber a assistência necessária a tempo, aumentando o risco de complicações graves ou até mesmo de morte.

Mais informações para a imprensa:
Daniela Mello
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde

SAMU ALERTA SOBRE OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA FAZER TRILHAS DE DIFÍCIL ACESSO

Durante o verão em Santa Catarina, moradores e turistas buscam se aventurar fazendo trilhas em montanhas, morros e cachoeiras. No entanto, é sempre importante observar alguns cuidados para evitar acidentes ou até mesmo o risco de vida. Para garantir a segurança do aventureiro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), dá algumas dicas para que o passeio seja seguro e divertido.

Antes de iniciar a trilha, o ideal é fazer um estudo prévio do lugar que deseja ir, como condições climáticas, distâncias e grau de dificuldades. Além disso, é preciso ficar atento se você bem de saúde e respeitar as limitações do corpo. Outro detalhe importante é comunicar seus planos a alguém de confiança, caso aconteça algum imprevisto, essa pessoa pode ajudar a chamar o socorro.

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O equipamento também tem que ser levado em consideração. É necessário usar calçados apropriados, roupas de proteção contra as condições climáticas, suprimentos de emergência, água, comida, mapa e bússola ou GPS. Ter conhecimento básico de primeiros socorros e saber como agir em caso de emergência, é um grande diferencial. Por isso, a importância de carregar um kit de primeiros socorros.

“Tem muita gente fazendo trilhas sem o devido planejamento e ou desacompanhados. Temos registro de várias ocorrências de pessoas que sofreram mal súbito por falta de condicionamento físico, ou por se exporem ao clima. Casos de pessoas que levam animais e crianças, sem água e alimento e se perdem, o que potencializa um acidente. Nossas estatísticas mostram que nos finais de semana temos feito diversos resgates em trilhas de difícil acesso”, ressalta Marcos Antônio Fonseca, Superintendente de Urgência e Emergência.

Para Marcos seguir regras de segurança básicas evita muitos problemas. Tais como não se aventurar sozinho, manter-se na trilha escolhida, respeitar os limites de velocidade em terrenos íngremes e rochosos, e evitar caminhar durante condições climáticas extremas. Ele também aconselha ligar para o número 192, caso haja um acidente. Em áreas sem cobertura de celular, considere o uso de dispositivos de comunicação via satélite ou rádio.
Essas são algumas das precauções básicas que o SAMU alerta aos praticantes de trilhas de difícil acesso. Seguir essas orientações pode ajudar a garantir uma experiência segura e agradável ao ar livre.

 

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação 

SAMU Santa Catarina

 

GOVERNO DO ESTADO AUTORIZA A COMPRA DE DEZ MOTOLÂNCIAS PARA AGILIZAR OS ATENDIMENTOS PELO ESTADO

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tem apresentado ótimos resultados com a diminuição do tempo-resposta nos atendimentos realizados pelas motolâncias em Itapema e Balneário Camboriú. A experiência com o serviço deu tão certo, que o Governador Jorginho Mello já autorizou a aquisição de dez motolâncias para serem distribuídas a outros municípios catarinenses.

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) irá investir aproximadamente R$300 mil na compra das motocicletas. As primeiras unidades serão destinadas a Florianópolis e Palhoça.

“Em diversas partes do mundo, estudos mostram a redução da mortalidade tanto em eventos decorrentes de trauma quanto de causas clínicas, em decorrência do atendimento pré-hospitalar com menor tempo-resposta, e as motolâncias ajudam nesse processo”, explica Dionísio Medeiros, diretor do Atendimento Pré-hospitalar (APH) Móvel. Além disso, Dionísio ressalta que o atendimento rápido ao paciente diminui as sequelas, as complicações, o tempo de internação, assim como o custo total do tratamento.

As motolâncias estão equipadas com materiais e equipamentos de primeiros socorros, como desfibriladores, materiais para controle de hemorragias, equipamentos para suporte básico de vida e outros suprimentos médicos. As motos servem como apoio das Unidades de Suporte Básico (USB) e das de Suporte Avançado (USA).

O veículo é pilotado por um técnico de enfermagem, que realiza o socorro rápido, antes da chegada das ambulâncias. Também, caso necessário, garante o atendimento pré-hospitalar imediato no momento de maior complexidade e estabilização da vítima.  

Ampliação das motolâncias

Os secretários Municipais de Saúde que têm interesse em implantar as motolâncias, deverão efetuar o pedido através de um ofício com anuência do prefeito, para a Superintendência de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado da Saúde (SUE/SES), para efetivar o processo. Antes da ampliação do serviço será realizado um estudo de viabilidade, com detalhamento técnico, para ter conhecimento se é possível realizar o serviço na localidade. Além disso, vale ressaltar que os municípios deverão ter Unidade de Suporte Básico (USB) ou Unidade de Suporte Avançado (USA) ativos para a viabilização das motolâncias.

 

Daniela Melo

Assessora de Comunicação do SAMU SC

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SEGUE PREPARANDO PROFISSIONAIS PARA ATENDER CASOS DE DENGUE

O número de casos de dengue vem aumentando expressivamente em Santa Catarina nos últimos anos. Por isso, a Secretária de Estado da Saúde por meio da Superintendência de Urgência e Emergência realizou uma web aula para todos os profissionais da saúde com o objetivo de apresentar o cenário epidemiológico, diagnosticar e intervir precocemente, tratar adequadamente e orientar os pacientes.

 

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O principal papel da rede de urgência e emergência frente a doença é evitar o óbito, pois a dengue pode evoluir rapidamente para casos graves, especialmente se não for identificada e tratada precocemente.


“A dengue é uma doença infecciosa, endêmica (calor e chuva), aguda, sistêmica e dinâmica, que pode apresentar um amplo espectro clínico e variar de casos assintomáticos a graves, podendo evoluir à óbito”, explica o médico Antônio Augusto de Santana, infectologista e intervencionista do SAMU.


De acordo com os dados apresentados por Antônio Augusto durante a aula, em relação aos óbitos em Santa Catarina, em 2016 tivemos dois óbitos, 2022: 90 óbitos, 2023: 98 óbitos. Quanto ao perfil dos óbitos a incidência ocorre no sexo masculino acima dos 60 anos e feminino acima dos 30 anos. As comorbidades mais frequentes entre os óbitos de dengue, independente de grupos etários, foram a hipertensão e o diabetes.


A doença pode ser assintomática ou pode evoluir até quadros mais graves, como hemorragia e choque. Na chamada dengue clássica, que deve ser notificada, a primeira manifestação é febre alta (39° a 40°C) e de início abrupto, usualmente seguida de dor de cabeça ou nos olhos, cansaço ou dores musculares e ósseas, falta de apetite, náuseas, tonteiras, vômitos e erupções na pele (semelhantes à rubéola), que pode durar de cinco a sete dias (máximo de 10).


“O tratamento é realizado a base de analgésicos e antitérmicos e pode ser feito no domicílio, com orientação para retorno ao serviço de saúde. Também são indicados hidratação oral com aumento da ingestão de água, sucos, chás e soros caseiros”, ressalta o infectologista Antônio Augusto.


Ele destaca que não devem ser usados medicamentos com derivados do ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatórios derivados, por aumentar o risco de hemorragias. No que se refere à dengue hemorrágica, o tratamento é realizado a partir de internação hospitalar do paciente.


Nos casos graves, o choque geralmente ocorre entre o terceiro e o sétimo dia de doença, geralmente precedido por dor abdominal. O choque é decorrente do aumento de permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração e falência circulatória.


A dengue hemorrágica não tem relação com a baixa imunidade do organismo infectado. As formas mais graves poderiam estar associadas a uma “excessiva” resposta imunológica do organismo ao vírus, causando uma espécie de hipersensibilidade que acarretaria na produção de substâncias responsáveis pelo aumento da permeabilidade vascular.

 

Daniela Melo

Assessora de Comunicação SAMU

GOVERNO DO ESTADO INAUGURA NOVA BASE DA UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DO SAMU EM SÃO MIGUEL DO OESTE

O Governo do Estado inaugurou nesta sexta-feira, 09, a nova Unidade de Suporte Avançado (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em São Miguel do Oeste. Com investimento de R$ 300 mil, a base está situada em um novo imóvel, que passou por obras de adequação e melhorias para atender às especificações do Ministério da Saúde.

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A secretária de Estado da Saúde, deputada federal Carmen Zanotto, destacou que nova sede vai dar melhores condições de trabalho para as equipes e que o SAMU vai reativar a Unidade de Suporte Básico (USB) em São Miguel do Oeste. A USB tem gestão compartilhada com o município. “Dar melhores condições de trabalho significa ampliar o atendimento para a população e garantir um ambiente confortável e de qualidade aos profissionais que têm como missão salvar vidas”, completou a secretária.



A USA dividia espaço com o Corpo de Bombeiros Militar no município. A base de São Miguel do Oeste atende à macrorregião Extremo Oeste, que conta ainda com Unidades de Suporte Avançado em Chapecó e Xanxerê. A USA é a UTI móvel do SAMU. É equipada com aparelhos e equipamentos semelhantes aos da UTI hospitalar e têm uma equipe formada por condutor socorrista, médico e enfermeiro.


A nova base tem espaços mais adequados para as equipes do serviço, como sala de reuniões e de treinamento.


“Desde que a Fahece assumiu o contrato de gestão do SAMU/USA em Santa Catarina, temos feito um trabalho intenso de adequação, revitalização e ampliação das bases em todo o Estado. A nova unidade de São Miguel do Oeste vai garantir melhores condições de trabalho e segurança para nossa equipe e, consequentemente, para a população”, afirma a diretora do SAMU/Fahece, Carla Birolo Ferreira.


O prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan, o vice-prefeito Edenilson Zanardi, e o secretário de Saúde do Município Alfredo Spier também estiveram presentes no ato.

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SAMU DE SANTA CATARINA ATENDE MAIS DE 20 MIL CHAMADAS EM APENAS NOVE DIAS

Com a chegada do verão e o aumento significativo dos turistas no estado, as equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 192 estão dobrando a atenção para garantir atendimento a todos que procuram pelo serviço de urgência e emergência, por meio do número de telefone 192. Do dia 24 de dezembro de 2023 a 1° de janeiro de 2024, as Centrais de Regulação do SAMU receberam 20.920 ligações em todo o estado.

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A região que mais recebeu chamadas foi a Grande Florianópolis, com 3.940 ligações; seguida pela Norte/Nordeste (localizada em Joinville), com 3.843; Sul (em Criciúma), com 3.222; Vale do Rio Itajaí (em Blumenau), com 3.197; Foz do Rio Itajaí (em Camboriú), com 2.975; Extremo-Oeste (em Chapecó), com 1.765; Planalto Serrano (em Lages), com 1.191; e Meio-Oeste (em Joaçaba), com 787 ligações. Entre as principais ocorrências estão os casos clínicos relacionados a situações de afogamentos, mal-estar, convulsão, abuso de bebidas alcoólicas e traumas leves.


O Governo do Estado através da operação Estação Verão, tem intensificado o cuidado e atenção à movimentação da população durante o período de férias. Com o aumento do fluxo de veículos nas rodovias os riscos de acidente tem aumentado, as regiões litorâneas também são uma preocupação devido ao grande número de pessoas circulando ao mesmo tempo.


“Nossas Centrais de regulação trabalham orientando a população e enviando recursos de saúde caso o médico regulador julgue necessário, de acordo com protocolos de atendimento já estabelecidos. Ao ligar para o SAMU, mantenha a calma e repasse o maior número de informações necessárias sobre localização da ocorrência e condições da pessoa que precisa de atendimento. Assim, o nosso trabalho pode ser feito de forma mais rápida e direcionado para casos que realmente necessitam de uma ambulância”, orienta Marcos Antonio Fonseca, superintendente de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina.

Daniela Melo 

Assessora de Comunicação SAMU SC

SES SEGUE PRESTANDO ASSISTÊNCIA VITAL ÀS VÍTIMAS DAS ENCHENTES EM SANTA CATARINA

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) por meio das equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) continuam mobilizadas para prestar apoio e atendimento às vítimas das fortes chuvas em Santa Catarina.

Além do atendimento com chamadas recebidas pelo telefone 192, equipes do SAMU estão realizando plantões no Grupo de Respostas e Ações Coordenadas (GRAC) na Defesa Civil, desde o dia 5 de outubro.

As equipes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) junto com o SAMU montaram uma força-tarefa para mudar o local da Central de Regulação de Urgência (CRU) de Blumenau, que corria o risco de ser inundada pelas enchentes. O trabalho da CRU é essencial para garantir os atendimentos de pacientes em situações de emergências.

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Nas áreas alagadas, onde as estradas permanecem bloqueadas e há possibilidade de deslizamentos de terra, a SES reforçou o suporte à saúde com o envio de dois helicópteros (Arcanjos) para a região do Alto Vale do Itajaí. O serviço aeromédico em colaboração com as equipes aéreas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar estão realizando as transferências de pacientes que necessitam de hemodiálises e outros tratamentos, gestantes também foram transferidas. Medicamentos e insumos hospitalares também estão sendo enviados para os municípios via aérea e terrestre.

“Conseguimos atender todos os casos de pacientes de urgência e emergência e de atenção básica, que ficaram sem posto de saúde e hospital. Agilizamos uma casa de apoio em Rio do Sul para cuidar de pacientes que precisavam de quimioterapia e hemodiálise e não podiam parar com o tratamento”, explica o diretor do Atendimento Pré-hospitalar Móvel, Dionísio Medeiros.

Todo o trabalho está sendo desenvolvido para garantir a assistência médica à população catarinense. “Nossa prioridade são as pessoas, nenhum paciente irá ficar sem realizar o seu tratamento ou receber a sua medicação. A Saúde segue atenta e contribuindo ativamente de todas as ações que estão sendo realizadas pelo governo do Estado”, ressalta a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação

SAMU Santa Catarina

SAÚDE PROMOVE DEBATE SOBRE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

A Superintendência de Urgência e Emergência (SUE), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), promoveu uma mesa de debate "Prevenção e Manejo da Tentativa de Suicídio” na última sexta-feira, 29, na Escola de Saúde Pública de Santa Catarina. O evento reuniu profissionais de diversas áreas e foi fundamental para reforçar ações preventivas e identificar comportamentos que denotam o auto-extermínio.


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O suicídio é uma importante causa de morte no Brasil e no mundo. Em Santa Catarina, até 4 de setembro de 2023, foram notificados 580 suicídios, sendo a maioria 76% (443) do sexo masculino, de acordo com os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). “Perder uma pessoa para o suicídio é uma falha. Onde erramos? No SAMU a tentativa de suicídio ocupa o quarto lugar em motivos por atendimento. Precisamos mudar este cenário, modificar nosso atendimento para ter sucesso nessas demandas”, comenta Carlos Marsaro, médico coordenador do SAMU e especialista em psiquiatria.

Para ele uma das alternativas para evitar o suicídio é saber ouvir o solicitante, entender o que causou o sofrimento, avaliar a gravidade do caso e ter uma boa dose de empatia. “Uma escuta bem-feita pelos profissionais de saúde ou qualquer pessoa, mesmo que não tenha conhecimento, propicia ajuda para encaminhar a pessoa com problema a um lugar ideal para começar o tratamento. O suicídio é 100% evitável se a abordagem for correta. Nosso compromisso é conseguir um desfecho feliz”, explica Carlos.

Existem casos de tentativa de suicídio que envolve arma de fogo ou arma branca. Nestas circunstâncias é acionado o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Wanderson Fortes, negociador do BOPE que trabalha com gerenciamento de crises, acredita que a melhor técnica é escutar e acalmar a pessoa em surto. “Nestas situações não podemos fazer ameaças, não inferioriza-lo, identificar motivações, valorizar qualidades, mencionar pessoas queridas, mostrar alternativas além da morte e conceder o que for pedido, são procedimento que ajudam a pessoa a desistir do ato”, ressalta ele.

Falar sobre prevenção ao suicídio é crucial, mas também pode ser um assunto delicado. De acordo com o psiquiatra Matheus Steglich, reduzir o estigma associado à saúde mental é essencial para encorajar as pessoas a procurarem ajuda sem medo de julgamento. “Considero que a psiquiatria tem grande contribuição para propiciar os meios para tratar as pessoas que procuram acesso. Precisamos sair do consultório e nos aproximar mais da sociedade, utilizando nosso conhecimento para salvar vidas”.

A conscientização é a chave para a prevenção. Desmistificar o tema, promover a empatia e criar ambientes onde as pessoas se sintam à vontade para compartilhar seus sentimentos são passos importantes. Assim como educar as comunidades sobre os sinais de alerta, promover a escuta ativa e fornecer recursos acessíveis para quem precisa. O suicídio pode ser evitado se houver um esforço coletivo envolvendo todos nós e lembrar que sempre há ajuda disponível.

Também participaram do debate o capitão Raniel Pinheiro, do Corpo de Bombeiros Militar, e Ludmila Malta, subcoordenadora de Integridade em Saúde da Diretoria de Atenção Primária à Saúde da SES/SC.

Centro de Valorização da Vida

Um importante aliado na prevenção do suicídio é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional gratuitamente, de forma voluntária, 24 horas por dia, pelo telefone 188. Também é possível ser atendido por e-mail ou chat, pelo site da instituição (www.cvv.org.br).

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação

SAMU Santa Catarina

ENGASGO EM CRIANÇAS E BEBÊS SÃO COMUNS, MAS PODEM SER PERIGOSOS: SAIBA COMO AGIR NESTAS SITUAÇÕES

Mais comum do que pensamos, os engasgos ocorrem em diversas fases da vida, mas na infância, principalmente até os 3 anos de idade, podem ser frequentes e perigosos, além de ser uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil. Em Santa Catarina, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu 495 ocorrências em crianças de 0 a 13 anos, em 2022. Este ano, até 24 de setembro, já foram registradas 350 ocorrências com a mesma faixa etária.

O engasgo é quando um corpo estranho entra na traqueia (líquido ou sólido) causando uma interrupção total ou parcial da passagem do ar respirado. Em bebês, ocorre principalmente por líquidos, em crianças maiores, por sólidos como alimentos (salsichas, balas, amendoins, pipocas) e pequenos objetos (partes de brinquedos, botões, etc). De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a aspiração de corpo estranho é observada principalmente nas crianças na faixa etária de 1 a 3 anos.

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Geralmente alguns sinais dão indicativo que a criança esteja engasgada, tais como tosse, agitação, dificuldade de respirar, a cor roxa ao redor dos lábios e as mãos no pescoço, como se estivesse sufocada são sugestivos do bloqueio das vias aéreas. Algumas vezes, ela pode emitir sons respiratórios agudos ou ausência de som.

No momento em que uma pessoa se deparar com essa situação, tecnicamente chamada de Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE), deve ligar de imediato para o SAMU 192. Enquanto ocorre o deslocamento da ambulância até o local de atendimento, algumas ações não devem ser realizadas e outras podem ser feitas para salvar a vida da criança.

“Se a criança ou o bebê estiverem engasgados e conseguirem tossir, a recomendação é não chacoalhar, não bater nas costas, não virar de ponta cabeça e não tentar tirar o objeto da boca principalmente se não estiver vendo. O ideal é retirar com a mão objetos ou secreção que conseguimos visualizar”, explica o enfermeiro Luciano da Silva Costa, especialista em urgência e emergência.

A criança deve ser mantida em posição confortável. A tosse é a melhor chance de expelir o objeto que provocou o engasgo e indica que a criança está respirando. Se a pessoa interferir de outras formas, o objeto pode se deslocar e piorar a situação com uma obstrução completa, impedimento a respiração. Nos engasgos com objeto sólido, pode ocorrer obstrução total da passagem do ar pelas vias aéreas e assim haverá impedimento da entrada e saída de ar. Neste caso a criança ou o bebê não emitem qualquer som vocal e apresentam os lábios e pele arroxeados.

“É imprescindível saber como agir numa situação destas. Qualquer pessoa pode salvar a vida de um bebê ou criança engasgados, sabendo o que fazer. Quanto mais rápido for o socorro, mais chances da vida ser salva”, reforça o enfermeiro Luciano.

Medidas de prevenção para a ocorrência de engasgo em crianças pequenas também devem ser tomadas:

Supervisionar sempre sua alimentação;
Cortar os alimentos em pedaços bem pequenos e ensinar as crianças a mastigá-los;
Não alimentá-las enquanto correm, andam, brincam ou estejam deitadas. Não alimentar no carro em movimento;
Não colocar alimentos na boca de uma criança chorando. Orientar que ela não deve falar enquanto mastiga;
Não comprar brinquedos com partes pequenas e manter objetos pequenos fora do alcance das crianças;
Evitar adereços como pulseiras, berloques e medalhas nos braços dos bebês;
Seguir a recomendação da embalagem dos brinquedos com relação à idade ideal para aquisição (regulado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO)

 

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação 
SAMU Santa Catarina