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SAÚDE PROMOVE DEBATE SOBRE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

A Superintendência de Urgência e Emergência (SUE), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), promoveu uma mesa de debate "Prevenção e Manejo da Tentativa de Suicídio” na última sexta-feira, 29, na Escola de Saúde Pública de Santa Catarina. O evento reuniu profissionais de diversas áreas e foi fundamental para reforçar ações preventivas e identificar comportamentos que denotam o auto-extermínio.


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O suicídio é uma importante causa de morte no Brasil e no mundo. Em Santa Catarina, até 4 de setembro de 2023, foram notificados 580 suicídios, sendo a maioria 76% (443) do sexo masculino, de acordo com os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). “Perder uma pessoa para o suicídio é uma falha. Onde erramos? No SAMU a tentativa de suicídio ocupa o quarto lugar em motivos por atendimento. Precisamos mudar este cenário, modificar nosso atendimento para ter sucesso nessas demandas”, comenta Carlos Marsaro, médico coordenador do SAMU e especialista em psiquiatria.

Para ele uma das alternativas para evitar o suicídio é saber ouvir o solicitante, entender o que causou o sofrimento, avaliar a gravidade do caso e ter uma boa dose de empatia. “Uma escuta bem-feita pelos profissionais de saúde ou qualquer pessoa, mesmo que não tenha conhecimento, propicia ajuda para encaminhar a pessoa com problema a um lugar ideal para começar o tratamento. O suicídio é 100% evitável se a abordagem for correta. Nosso compromisso é conseguir um desfecho feliz”, explica Carlos.

Existem casos de tentativa de suicídio que envolve arma de fogo ou arma branca. Nestas circunstâncias é acionado o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Wanderson Fortes, negociador do BOPE que trabalha com gerenciamento de crises, acredita que a melhor técnica é escutar e acalmar a pessoa em surto. “Nestas situações não podemos fazer ameaças, não inferioriza-lo, identificar motivações, valorizar qualidades, mencionar pessoas queridas, mostrar alternativas além da morte e conceder o que for pedido, são procedimento que ajudam a pessoa a desistir do ato”, ressalta ele.

Falar sobre prevenção ao suicídio é crucial, mas também pode ser um assunto delicado. De acordo com o psiquiatra Matheus Steglich, reduzir o estigma associado à saúde mental é essencial para encorajar as pessoas a procurarem ajuda sem medo de julgamento. “Considero que a psiquiatria tem grande contribuição para propiciar os meios para tratar as pessoas que procuram acesso. Precisamos sair do consultório e nos aproximar mais da sociedade, utilizando nosso conhecimento para salvar vidas”.

A conscientização é a chave para a prevenção. Desmistificar o tema, promover a empatia e criar ambientes onde as pessoas se sintam à vontade para compartilhar seus sentimentos são passos importantes. Assim como educar as comunidades sobre os sinais de alerta, promover a escuta ativa e fornecer recursos acessíveis para quem precisa. O suicídio pode ser evitado se houver um esforço coletivo envolvendo todos nós e lembrar que sempre há ajuda disponível.

Também participaram do debate o capitão Raniel Pinheiro, do Corpo de Bombeiros Militar, e Ludmila Malta, subcoordenadora de Integridade em Saúde da Diretoria de Atenção Primária à Saúde da SES/SC.

Centro de Valorização da Vida

Um importante aliado na prevenção do suicídio é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional gratuitamente, de forma voluntária, 24 horas por dia, pelo telefone 188. Também é possível ser atendido por e-mail ou chat, pelo site da instituição (www.cvv.org.br).

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação

SAMU Santa Catarina

ENGASGO EM CRIANÇAS E BEBÊS SÃO COMUNS, MAS PODEM SER PERIGOSOS: SAIBA COMO AGIR NESTAS SITUAÇÕES

Mais comum do que pensamos, os engasgos ocorrem em diversas fases da vida, mas na infância, principalmente até os 3 anos de idade, podem ser frequentes e perigosos, além de ser uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil. Em Santa Catarina, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu 495 ocorrências em crianças de 0 a 13 anos, em 2022. Este ano, até 24 de setembro, já foram registradas 350 ocorrências com a mesma faixa etária.

O engasgo é quando um corpo estranho entra na traqueia (líquido ou sólido) causando uma interrupção total ou parcial da passagem do ar respirado. Em bebês, ocorre principalmente por líquidos, em crianças maiores, por sólidos como alimentos (salsichas, balas, amendoins, pipocas) e pequenos objetos (partes de brinquedos, botões, etc). De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a aspiração de corpo estranho é observada principalmente nas crianças na faixa etária de 1 a 3 anos.

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Geralmente alguns sinais dão indicativo que a criança esteja engasgada, tais como tosse, agitação, dificuldade de respirar, a cor roxa ao redor dos lábios e as mãos no pescoço, como se estivesse sufocada são sugestivos do bloqueio das vias aéreas. Algumas vezes, ela pode emitir sons respiratórios agudos ou ausência de som.

No momento em que uma pessoa se deparar com essa situação, tecnicamente chamada de Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE), deve ligar de imediato para o SAMU 192. Enquanto ocorre o deslocamento da ambulância até o local de atendimento, algumas ações não devem ser realizadas e outras podem ser feitas para salvar a vida da criança.

“Se a criança ou o bebê estiverem engasgados e conseguirem tossir, a recomendação é não chacoalhar, não bater nas costas, não virar de ponta cabeça e não tentar tirar o objeto da boca principalmente se não estiver vendo. O ideal é retirar com a mão objetos ou secreção que conseguimos visualizar”, explica o enfermeiro Luciano da Silva Costa, especialista em urgência e emergência.

A criança deve ser mantida em posição confortável. A tosse é a melhor chance de expelir o objeto que provocou o engasgo e indica que a criança está respirando. Se a pessoa interferir de outras formas, o objeto pode se deslocar e piorar a situação com uma obstrução completa, impedimento a respiração. Nos engasgos com objeto sólido, pode ocorrer obstrução total da passagem do ar pelas vias aéreas e assim haverá impedimento da entrada e saída de ar. Neste caso a criança ou o bebê não emitem qualquer som vocal e apresentam os lábios e pele arroxeados.

“É imprescindível saber como agir numa situação destas. Qualquer pessoa pode salvar a vida de um bebê ou criança engasgados, sabendo o que fazer. Quanto mais rápido for o socorro, mais chances da vida ser salva”, reforça o enfermeiro Luciano.

Medidas de prevenção para a ocorrência de engasgo em crianças pequenas também devem ser tomadas:

Supervisionar sempre sua alimentação;
Cortar os alimentos em pedaços bem pequenos e ensinar as crianças a mastigá-los;
Não alimentá-las enquanto correm, andam, brincam ou estejam deitadas. Não alimentar no carro em movimento;
Não colocar alimentos na boca de uma criança chorando. Orientar que ela não deve falar enquanto mastiga;
Não comprar brinquedos com partes pequenas e manter objetos pequenos fora do alcance das crianças;
Evitar adereços como pulseiras, berloques e medalhas nos braços dos bebês;
Seguir a recomendação da embalagem dos brinquedos com relação à idade ideal para aquisição (regulado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO)

 

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação 
SAMU Santa Catarina

 

AVISO DE PAUTA: SAÚDE PROMOVE DEBATE SOBRE PREVENÇÃO E MANEJO DE TENTATIVA DE SUICÍDIO

A Superintendência de Urgência e Emergência (SUE) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) convida para a mesa de debate "Prevenção e Manejo da Tentativa de Suicídio". O evento é voltado a profissionais da área da saúde que trabalham no atendimento dessas demandas, buscando debater formas de prevenção e manejo.

O Setembro Amarelo é o mês dedicado à campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Em Santa Catarina, até 4 de setembro de 2023, foram notificados 580 suicídios. São casos associados à depressão, seguidos do transtorno bipolar e do abuso de substâncias.

As vagas para participação presencial já foram preenchidas, mas o evento pode ser acompanhado de forma online pelo link: https://www.youtube.com/live/lnvR8mh-F5s?si=On2OUx92gSvE64XF

Serviço

O quê: Mesa de Debate sobre Prevenção e Manejo da Tentativa de Suicídio

Quando: 29 de setembro, às 9h

Onde: Auditório da Escola de Saúde Pública de Santa Catarina. Rua Tulipas, 236, São José.

 

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação

SAMU Santa Catarina

SAMU INAUGURA NOVO SERVIÇO COM UTILIZAÇÃO DE MOTOLÂNCIAS EM ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Santa Catarina está ampliando as formas de atendimento às emergências por meio da utilização de motocicletas adaptadas. O primeiro município a receber a inovação é Itapema. O novo veículo, chamado de “motolância,” será utilizado para o atendimento pré-hospitalar (APH) em locais congestionados e de difícil acesso.

A opção pela implantação do novo serviço ocorre devido à agilidade e eficiência. “As vantagens são muitas, pois diminui o tempo de resposta da ocorrência e o custo operacional é bem menor do que o de uma ambulância”, explica Dionísio Medeiros, diretor do APH Móvel.

As motolâncias estão equipadas com o essencial para a prestação de cuidados de saúde, como desfibriladores, materiais para controle de hemorragias, equipamentos para suporte básico de vida e outros suprimentos médicos. As motos servem como apoio das Unidades de Suporte Básico (UBS) e das de Suporte Avançado (USA).

O veículo é pilotado por um técnico de enfermagem treinado para realizar o primeiro atendimento emergencial ao paciente até a chegada da ambulância tradicional ou da equipe médica avançada.

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O acionamento das motolâncias fica sob a responsabilidade da Central de Regulação de Urgências de Balneário Camboriú, e a cobertura abrange as cidades de Itapema e Porto Belo. Integrado à frota do SAMU 192, o veículo funciona todos os dias, das 7h às 19h, podendo ampliar o atendimento dependendo do caso.

Para Dionísio, as motolâncias são fundamentais ao complementar as ambulâncias tradicionais. “Com velocidade, segurança e precisão, os profissionais do serviço trabalham em situações em que alguns minutos fazem a diferença e salvam vidas”, completa.

Prefeitos, juntamente com secretários de Saúde dos municípios catarinenses que têm interesse em implantar as motolâncias, devem encaminhar a intenção por meio de um ofício para a Superintendência de Urgência e Emergência (SUE), a gim de efetivar o processo. No entanto, antes da implantação do serviço, será realizado um estudo de viabilidade e detalhamento técnico para ter conhecimento se é possível realizar o serviço no município.

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Daniela Melo

Assessoria de Comunicação

SAMU Santa Catarina

SOBREVIVENTE DE QUATRO PARADAS CARDÍACAS LANÇA LIVRO EM HOMENAGEM AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

A história do advogado José Antônio Valduga, 60 anos, que sobreviveu a quatro paradas cardíacas, rendeu um livro. Lançado em 10 de agosto, “O Milagre do Leito 32” é uma homenagem e reconhecimento ao trabalho dos médicos, enfermeiros, socorristas e profissionais envolvidos em seu resgate.

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Valduga conta no livro que estava indo para um casamento de um amigo numa casa na Costa da Lagoa, à beira da Lagoa da Conceição, em Florianópolis. O único acesso era de barco. Após subir uma escadaria de pedras, começou a sentir dores violentas nas costas: era uma parada cardiorrespiratória (PCR).

Um dos convidados, que é cirurgião gástrico, imediatamente fez a massagem cardíaca. Um bombeiro comunitário ajudou com um desfibrilador portátil. O coração pulsou, mas em seguida parou novamente. “Eu estava desacordado no chão há mais de 45 minutos sendo massageado o tempo todo e tinha tido quatro paradas cardíacas. Descer uma escadaria íngreme e escorregadia era inviável. Por isso, os convidados abriram uma clareira com uma motosserra, derrubando árvores e tirando galhos, para que o socorro do céu pudesse chegar a uma quadra de beach tennis”, explicou ele.

Para Valduga, a equipe do Arcanjo fez seu voo mais perigoso. Sob uma tempestade de verão, tiveram que pousar inclinando o helicóptero em um ângulo de 90 graus para que coubesse em um espaço restrito. A equipe composta pelo piloto Jefferson Luiz Machado, copiloto tenente Nicolas Paolo Zanella, sargento Arthur Guilherme Goulart da Silva, ambos do Batalhão de Operações Aéreas/Corpo de Bombeiros Militar de SC, o médico Deyvid Medeiros e o enfermeiro Amantino Raulino, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), agiram rápido. O médico e o enfermeiro aplicaram na veia do paciente um antiarrítmico, além de choques sobre o peito, assim o coração voltou a bater e não parou mais. Em seguida, foi levado com segurança para o Hospital Caridade, no centro de Florianópolis.

“Dia 3 de março de 2022, contra qualquer prognóstico, eu renasci. Foi uma experiência extraordinária, um verdadeiro milagre. A taxa de sobrevivência em uma PCR é de menos de 8%, e eu tive quatro paradas e não fiquei com sequelas”, comenta aliviado.

Valduga acredita que nada é por acaso, e afirma que sua vida foi salva graças ao esforço e trabalho dos profissionais envolvidos. “Considero que tive uma experiência de quase morte e agora estou mais confiante em meus propósitos, disposto a enfrentar dificuldades com leveza e honrar o dom da vida e da fé da forma mais amorosa possível”.

SAMU PARTICIPA DO 7º EXERCÍCIO SIMULADO DE AJUDA HUMANITÁRIA

A Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU de Florianópolis participou durante os dias 25, 26 e 27 de julho do 7º Exercício Simulado de Ajuda Humanitária, promovido na Grande Florianópolis. Cerca de 300 pessoas estiveram envolvidas na atividade organizada pelo Exército Brasileiro e pelo Governo do Estado. As ações simularam de maneira realista situações de resgate de vítimas em diversas situações de desastres.

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“Executamos ocorrências realísticas simulando potenciais alagamentos, transposições de rio, com múltiplas vítimas, as quais foram de demasiada importância para os integrantes, promovendo além da integração de ambos, o entendimento da atuação dos parceiros e também maior segurança das equipes, caso o Estado venha a passar por tais situações alta magnitude”, afirmou a coordenadora de Operações do SAMU/USA de Florianópolis, Rafaella Bortolassi.

De acordo com ela, a equipe da USA participou das atividades ao lado da Unidade de Suporte Básico (USB) do SAMU de Santo Amaro e Águas Mornas, além das demais entidades presentes no evento. “Como coordenadora de operações, em campo durante as ocorrências, me sinto extremamente orgulhosa e honrada pelo convite, e por ter presenciado um atendimento de excelência, alta performance, mantendo acima de tudo os princípios de humanização, eficiência, simplicidade e solidariedade”, completou.

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O Exercício Simulado é fruto de um trabalho em conjunto com diversas Instituições, como por exemplo, o Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SDC), 14ª Brigada de Infantaria Motorizada (14ª BDA INF MTZ), Prefeituras de Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas e Palhoça, Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), Polícia Científica (PCI) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Ao total, três municípios da Grande Florianópolis foram contemplados para sediarem as ações do Exercício, são eles: Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas e Palhoça.

Com 21 novas ambulâncias, Saúde estadual tem frota renovada e reforça qualidade no atendimento de emergências

Em uma cerimônia importante para a saúde estadual, realizada nesta segunda-feira, 24 de julho, o governador Jorginho Mello e a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, entregaram 21 novas ambulâncias para atender às demandas emergenciais da população catarinense. Os veículos, adquiridos por meio de recursos próprios do Estado, da Bancada Catarinense, e do Ministério Público do Estado, representam um investimento significativo na melhoria dos serviços de saúde pública em Santa Catarina.

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O governador Jorginho Mello ressaltou que as novas ambulâncias trazem mais qualidade ao sistema de atendimento de emergência em Santa Catarina. “Com essa renovação de frota, o serviço fica mais eficiente garantindo o acesso rápido e adequado aos cuidados médicos essenciais”, destaca.

A distribuição estratégica das ambulâncias visa otimizar o atendimento em diversas regiões do estado. Doze das ambulâncias serão destinadas à renovação da frota do SAMU 192 em doze municípios distintos. Entre elas, estão três Unidades de Suporte Avançado (USA) que irão reforçar os serviços de Araranguá, Balneário Camboriú e Chapecó. Outras nove Unidades de Suporte Básico (USB) irão beneficiar os municípios de Bom Retiro, Bombinhas, Blumenau, Criciúma, Fraiburgo, Itapema, Itapoá, São Lourenço do Oeste e Seara.

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A aquisição das 21 novas ambulâncias foi possível graças ao aporte de recursos do Fundo de Reconstituição de Bens Lesados (FRLB) do Ministério Público de Santa Catarina, juntamente com Emendas Parlamentares da então deputada federal Carmen Zanotto, deputado federal Rodrigo Coelho, do então senador Jorginho Mello e senador Esperidião Amin. Esse esforço conjunto de parlamentares e instituições públicas reflete o comprometimento em melhorar a infraestrutura da saúde no estado e atender às necessidades da população.

Inclusão

Além disso, a iniciativa contempla outras nove ambulâncias de suporte avançado que irão integrar o Serviço Inter-hospitalar. Essas unidades são especialmente destinadas ao transporte de pacientes entre diferentes unidades hospitalares, tornando mais ágil e seguro o deslocamento de pessoas que necessitam de cuidados médicos urgentes. Um dos destaques é a inclusão, pela primeira vez no estado, de uma ambulância adaptada para o transporte de pacientes obesos, demonstrando a preocupação com a inclusão e o atendimento adequado a todos os cidadãos.

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A Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, enfatizou a relevância da inclusão da ambulância adaptada para pacientes obesos, afirmando que “a aquisição de uma ambulância especializada para esse público demonstra nosso compromisso em proporcionar um atendimento inclusivo e digno para todos os cidadãos catarinenses, independentemente de suas condições físicas”.

Com a entrega das novas ambulâncias, Santa Catarina reforça sua capacidade de resposta em situações de emergência e aprimora os serviços de transporte de pacientes entre unidades hospitalares.

Aviso de Pauta: Governo do Estado entrega 21 novas ambulâncias ao SAMU e ao Serviço Inter-hospitalar

O Governador Jorginho Mello e a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, entregarão, na próxima segunda-feira, 24 de julho, 21 novas ambulâncias para atender à população catarinense.

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Os veículos foram adquiridos com recursos da Bancada Catarinense e do Ministério Público do Estado.

Doze ambulâncias serão direcionadas à renovação da frota do SAMU 192 em doze municípios, distribuídas da seguinte forma: 03 (três) Unidades de Suporte Avançado (USA) para Araranguá, Balneário Camboriú e Chapecó; 09 (nove) Unidades de Suporte Básico (USB) para os municípios de Bom Retiro, Bombinhas, Blumenau, Criciúma, Fraiburgo, Itapema, Itapoá, São Lourenço do Oeste e Seara.

Outras nove ambulâncias de suporte avançado irão compor o Serviço SC Inter-hospitalar, dedicado ao transporte de pacientes entre unidades hospitalares. De forma inédita no Estado, um dos veículos é adaptado para o transporte de pacientes obesos.

Os recursos para aquisição das ambulâncias foram obtidos por meio do Fundo de Reconstituição de Bens Lesados (FRLB) do Ministério Público de Santa Catarina e de Emendas Parlamentares da Deputada Federal Carmen Zanotto, Deputado Federal Rodrigo Coelho, Senador Jorginho Mello e Senador Esperidião Amin.


Serviço:


O quê: Cerimônia de entrega de 21 novas ambulâncias ao SAMU e ao Serviço Inter-hospitalar
Quando: Segunda-feira, 24 de julho, às 14h
Local: Centro Administrativo de Santa Catarina - Rod. SC 401, km 15, nº 4.600, Florianópolis - SC

Recursos para o SAMU são ampliados e chegam a R$ 12 milhões

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, receberá um incremento de 30% no valor do repasse, vindo do Ministério da Saúde para o custeio do serviço. O aumento foi autorizado a partir de portaria publicada nesta segunda-feira, 17, com repasse imediato. Com o reajuste proposto na tabela, o SAMU passará a receber, anualmente, R$ 12,7 milhões divididos entre Estado e municípios detentores do serviço.

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Atualmente, o SAMU de Santa Catarina conta com 26 Unidades de Suporte Avançado (USAs/UTI móvel), 95 Unidades de Suporte Básico (USBs), 2 helicópteros e 2 aeronaves de asas fixas, com uma cobertura de 100% do território catarinense.

“Cabe lembrar que o aumento no repasse vindo do Ministério da Saúde será de grande importância para a manutenção do serviço, pois estava defasado aproximadamente há 12 anos”, explica o diretor do Atendimento Pré-Hospitalar móvel da SES (APH móvel), Dionisio Cezar Medeiros.

Além da ampliação dos recursos, também foi anunciada a entrega de cinco novas ambulâncias para o Estado. Os veículos ainda não têm uma data para encaminhamento. A partir do anúncio, a SES está realizando um estudo para determinar quais as bases terão suas unidades substituídas.

SES inaugura ampliação de Unidade de Suporte Avançado do SAMU

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) inaugurou, nesta sexta-feira, 14 de julho, a Unidade de Suporte Avançado (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Mafra. Com investimento de cerca de R$ 200 mil, a base passou por melhorias de infraestrutura e mobiliário, além de adequações para atender aos novos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde.

“Esse investimento qualifica o serviço do SAMU em toda a região do Planalto Norte, assim como aumenta o conforto para os profissionais que atuam na unidade de Mafra. O SAMU é um serviço muito importante, que atua de forma conectada com outros equipamentos de saúde pública no estado, e estamos comprometidos com essas melhorias”, afirmou o coordenador estadual das Centrais de Regulação do SAMU de Santa Catarina, Marcos Antônio Fonseca, que representou a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto na cerimônia.

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Foto: Júlia Pitthan / Fahece

O diretor de APH Móvel da SES, Dionisio Cezar Medeiros, destacou a importância da redução do tempo de resposta das unidades do SAMU no último ano, o que vem colaborando para qualificar o atendimento aos pacientes. “Eu acompanho desde 2004, quando o SAMU foi criado, a evolução deste serviço, que é fundamental para a saúde da população. Esse é um dia de muita satisfação, com a inauguração da reforma da base de Mafra”, destacou.


“A base de Mafra foi inaugurada em 2005 e, desde 2019, está neste imóvel, mas nunca havia passado por reformas e adequação. Agora ela está atendendo para todas as exigências que o Ministério da Saúde demanda. Temos realizado diagnóstico, investimentos e ampliação de serviços em todas as USAs de Santa Catarina para qualificar nosso serviço”, afirma a diretora do SAMU/FAHECE, Carla Birolo. De acordo com ela, para este ano estão previstos investimentos e melhorias em outras bases no estado.


O prefeito de Mafra, Emerson Maas, também esteve presente no evento e agradeceu o pacote de investimentos anunciado pelo Governo do Estado no município.

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Mafra faz parte da macrorregião Norte/Nordeste do SAMU em Santa Catarina, que conta ainda com duas USAs em Joinville, uma em Jaraguá do Sul e outra em Canoinhas. A segunda ambulância de Joinville foi entregue em fevereiro deste ano – na mesma data, também foi inaugurado o novo endereço da base do SAMU/USA no município, o que assegurou aumento dos atendimentos e redução no tempo de resposta às ocorrências na região.


A FAHECE é a organização social que faz a gestão do SAMU em Santa Catarina e, desde 2021, já realizou abertura de novas bases em Videira, Chapecó e Brusque, além de Joinville e Florianópolis (nova base na SC-401 e nova sede do serviço, em Coqueiros).

Trotes para SAMU SC aumentam 45% e afetam o atendimento

Durante o primeiro semestre de 2023, a Central de Regulação de Emergência (CRU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) recebeu 13.800 ligações classificadas como falsas emergências. Se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 9.509, houve um aumento de 45%. As cidades que mais registraram os trotes foram Joinville, Blumenau e Florianópolis.

Os números confirmam que os trotes ainda são uma realidade na central de atendimento do 192. O trote pode parecer uma brincadeira para algumas pessoas, mas pode custar a vida de um ser humano, além de prejudicar o trabalho dos técnicos de auxiliares de regulação médica, que realizam o atendimento das ligações do SAMU. Congestionar a linha telefônica ou encaminhar uma ambulância para uma falsa solicitação de emergência, diminui o recurso disponível e atrasa o socorro a quem de fato precisa.

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Para evitar essa situação, os operadores da Central de Regulação de Urgência são treinados e, com a experiência, passam a perceber os indícios de um trote. “Os técnicos auxiliares de regulação médica conseguem identificar os telefonemas falsos e impedir que chegue até a mesa do médico regulador. Mas existem casos que acabam passando do primeiro filtro e o prejuízo é ainda maior. Quando uma viatura vai para um atendimento falso deixamos de prestar socorro para quem realmente precisa”, explica Dionísio Medeiros, diretor Atendimento Pré-Hospitalar (APH) móvel.

Passar trotes aos serviços de emergência é um crime previsto pelo artigo 266, do Código Penal Brasileiro, e o infrator pode pegar de um a seis meses de detenção. Além disso, crianças e adolescentes também podem ser punidos. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), esse tipo de ligação é um ato infracional gravíssimo e quem o comete deve ser encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude para que sejam aplicadas as medidas socioeducativas.

EducaSAMU

Entre as medidas para diminuir os trotes existe o programa EducaSAMU, que já contemplou mais de 11,5 mil alunos, de 108 instituições, só este ano. O programa possui pedagogas nas oito macrorregiões de saúde, as quais realizam visitas nas escolas palestrando sobre os riscos do trote, acionamento correto do SAMU ao 192, e sinais iniciais de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).

A diretora Geral do SAMU/Fahece, Carla Birolo Ferreira, reforça sobre a importância de levar o projeto EducaSAMU para as crianças. “É uma forma de entenderem o dano que poderá causar às pessoas que estão precisando do atendimento, quando se ocupa uma linha para fazer o trote. A educação é uma forma de reduzir danos a sociedade”.

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